Comecei a escrever o “Diário” no início da pandemia pelo coronavírus no Brasil, em 2020. Estávamos organizando os hospitais e principalmente as UTIs para receber os pacientes infectados. Uma situação meio surreal, parecendo filme de cinema. E nesse clima de angústia e preparativos, eu estava na UTI e percebi uma enfermeira chorando enquanto trabalhava. Abracei-a e oramos juntos.

Depois deste momento, percebi que a parte emocional das pessoas iria se desestruturar com a chegada desse vírus. Estresse, ansiedade, medo, depressão. Todos os piores sentimentos iriam estar aflorados. E não havia o que fazer, teríamos que enfrentar essa situação. A pandemia já tinha chegado no Brasil e ouvíamos histórias terríveis da China e da Itália. 

Então, pra mim ficou muito claro que, sem Deus, iríamos enlouquecer. As pessoas precisavam saber que Ele está sempre conosco, basta entregarmos nosso coração a Ele. Elas precisavam ser lembradas que, independente do que acontecesse no mundo, nosso Senhor é maior e está nos escutando, está do nosso lado, agindo, oferecendo conforto, oferecendo a “paz que excede todo entendimento” para os nossos corações.

E assim nasceu o “Diário de um Médico Cristão”, onde dou testemunhos da grandeza de Deus, para lembrar as pessoas que elas não estão sozinhas.

Deus está presente, sabe de tudo, pode tudo e está cuidando da gente, sempre.